quinta-feira, 11 de abril de 2024



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quarta-feira, 10 de abril de 2024

Quimbanda no Brasil

Templo Exu Caveira e Dona Rosa Caveira

Quimbanda no Brasil 

 Devemos antes de iniciar os estudos devemos levar em consideração que conhecimentos espirituais, rituais, e a verdadeira espiritualidade se alcance na pratica espiritual, na literatura encontramos a didática para suprir a falta do conhecimento e esclarecimentos Atenciosamente Mestre Roberto

 

O culto aos npungus e nkisis à través dos seus mensajeiros – os ngangas – foi misturado na escravidão com o culto aos Encantados e aos pajés ( da cultura tupí-guarani ) e também com o dos iorubás, surgindo os seguintes novos cultos, fruto das misturas: Em terras bantas, muito antes de chegada do branco, já existia o culto aos ancestrais (chamados depois no Brasil “guias”). 

 Também era conhecida a palavra “mbanda” (umbanda) significando “a arte de curar” o “o culto pêlo qual o sacerdote curaba”, sendo que mbanda quer dizer “o Além – onde moram os espiritos”. Os sacerdotes da umbanda eram conhecidos como “kimbandas” (ki-mbanda = comunicador com o Além ). 

Com a chegada dos portugueses e contatos com os reinos bantos, procuram negociar com elos de um jeito pacifico. Mais tarde, o Rei do Kongo (manikongo) descendente do primeiro ancestral kongo divinizado o Tatá Akongo converte-se ao catolicismo, sendo que também fazem o mesmo todos os seus vasalhos. Pôde-se apreciar então que os negros bantos já na África são evangelizados por vontade própria, fazendo elos mesmos em suas terras sincretismos entre Santos e Nkisis. Porém uma parte banta não aceitou, nem adotou a evangelização, sendo que tramaram uma revolução em contra do rei do Congo, mesmo ainda, para se mostrar opostos ao branco e os Santos, adotaram dizer que eram do Diabo. 

Esses povos bantos eram os Bagandas, Balundas e Balubas. Ao tempo os Bagandas em revolta conquistaram a região de Angola e logo após quase todo o reino congo (que estava formado por vários reinos vasalhos). Um dos reis bagandas foi Ngola Mbandi, de onde provêm o nome de Angola. Baganda, é um grupo étnico Bantu nativo de Buganda, um reino subnacional em Uganda.

 Tradicionalmente compostos por 52 clãs, os Baganda são o maior grupo étnico de Uganda, compreendendo 16,5% da população na época do censo de 2014 No Brasil No periodo da escravidão, os bantos dos dois grupos (revolucionários e evangelizados) em contato com os grupos tupi-guaranis, existindo também entre os indios dois grupos afins aos grupos bantos: Indios bruxos que não aceitavam os santos e os indios evangelizados que gostavam da idéia do sincretismo religioso. Esses grupos juntam-se para fazer suas magias por separado 

Os negros bantos contrários ao branco e os santos com os indios bruxos; e os negros bantos evangelizados com os indios evangelizados. Inicia o surgimento de duas correntes paralelas e opôstas que seriam conhecidas no Brasil como Umbanda – o culto dos caboclos e pretos evangelizados; e a Quimbanda – o culto dos caboclos e pretos que não aceitaram viver em baixo do pé do Deus dos brancos, se aliando ao Diabo (inimigo do branco) e com Exu (aquele que também era erroneamente olhado como um demônio). Aliás, temos dizer que, com o passar do tempo, quando morrem os escravos dos dois grupos, são chamados e incorporados a través do trance por seus descendentes, ao principio na Macumba e logo na Umbanda . 

 Porém, os espíritos chegavam todos num mesmo terreiro sem tanta diferenciação, e até se confundindo os grupos. 

 Os descendentes de escravos o que menos queriam era de ser chamados satanistas ou macumbeiros, por isso votaram aos grupos revoltosos em baixo do pé dos grupos evangelizados e a Kimbanda ficou sendo uma sub-linha da Umbanda. Porém os próprios Espiritos se encarregaram de fazer a separação e hoje em dia podemos dizer sem dúvidas que existem duas religiões paralelas e diferentes: 

A Umbanda – onde chegam os Espiritos Guias dos Pretos e Caboclos evangelizados, vestidos de branco, humildes, que acreditam nos santos e os orixás, onde não se faz sacrifícios de animais, que não fazem o mal, etc. E a Kimbanda – onde chegam os Espiritos Guias dos Pretos e Caboclos que trabalham para bem ou mal(depende do ponto de vista, o mal para um pode ser o bem em conjunto), com sacrifícios de animais, orgulho, revolução e que não acreditam nos Santos da Igreja, defensores de tudo o que seja africanismo, mantendo suas origens e aceitam aos orixás e nkisis. 

Cabe dizer, que os seguidores das distintas ramas da umbanda, adoutam e adaptam as duas linhas (umbanda-kimbanda) segundo os preceitos e as influências majoritárias da sua Casa de Religião. Por exemplo, aqueles que fazem Umbanda Branca (sem sangue) votam a kimbanda em baixo da mesma e para os Exus tampouco matam. Aqueles que fazem culto aos Orixás iorubas e também practicam Umbanda, dadas as influências iorubanas, olham na Umbanda como na Kimbanda um culto aos ancestral (ou Linha de Almas) submetidos aos Orixás, fazendo para o ancestral em rituais de sacrifícios (principio fundamental dessa cultura). 

Hoje em dia podemos dizer que a Kimbanda se liberou da Umbanda, existindo um culto separado só prá Exu da Kimbanda e fora do contexto umbandista. 

Ao tempo os Bagandas em revolta conquistaram a região de Angola e logo após quase todo o reino congo (que estava formado por vários reinos vasalhos). Um dos reis bagandas foi Ngola Mbandi, de onde provêm o nome de Angola. 

A Quimbanda ou Kimbanda não é simplesmente mais uma das linhas existentes dentro dos cultos afro-brasileiros, suas influências não são somente Bantu, Nagô e Yorubá, também abrangem em larga escala vários aspectos da Religião Indígena, Católica, o Espiritismo moderno, a alquimia, o estudo da natureza fundamental da realidade e Correntes Orientais.

 É importante lembrar que o sincretismo entre Exu e o Diabo existe, salvaguardando várias confusões ao verificar que atualmente muitas pessoas pensam que a Quimbanda é um culto satanista, tendo aquele sentimento de dualidade aonde as pessoas vêem o bem e o mal em uma luta eterna confundindo a figura do Diabo O conceito de polaridades, positiva e negativa não se encaixa no plano material, aonde não quer dizer o mesmo que atitudes, positiva e negativa, principalmente tratando-se de energia pura. É como disse o sábio preto velho Pai Maneco, falando da importância dos Exus, apontou uma lâmpada e disse: “ Aquela é resultado do perfeito encontro entre o positivo e o negativo” . 

É bom deixar claro também que o Exu da Quimbanda não é o mesmo Exu do Candomblé aonde ele é um Orixá menor da cultura Yorubá, o Exu da Quimbanda é geralmente um Egum sendo que na maioria dos casos é a Alma de alguém que pertenceu ao culto, conscientemente ou não, e agora trabalha como mensageiro dos Orixás, como Exu, mais ou menos o mesmo que ocorre em outras Linhas e Bandas dedicadas a algum Orixá, por exemplo como na Linha de Ogum trabalham Espíritos de Índios e Negros que em vida foram guerreiros, usaram espada e de alguma forma pertenceram ao culto, como sabemos que Seu Ogum Sete Espadas e Ogum Sete Ponteiras do Mar não são o mesmo que o Orixá maior Ogum. Os Espíritos, Exus, com os quais estamos tratando tiveram em sua maioria encarnações aqui na Terra em finais do século XIX e princípios a meados do século XX, daí vêm as suas vestimentas e a forma de seu comportamento. 

Ainda na questão do sincretismo é muito importante frisar que os autores que até hoje discorreram sobre o assunto usaram um organograma básico para apresentar o que muitos pensam ser a verdadeira organização hierárquica da Quimbanda mas é somente a cópia de um livro antigo de evocação e cultos diabólicos da cultura ocidental que fala sobre os demônios, suas hierarquias e poderes, o “ Grimorium Verum” . 

Considerando que este livro já existia muito antes do descobrimento do Brasil e que a Quimbanda como conhecemos é uma religião brasileira afirmo que é errado basear-se neste organograma como base para estudarmos este assunto porém não devemos esquecê-lo pois os Exus, como nós, tiveram já várias encarnações, alguns inclusive viveram nos primórdios da nossa civilização como por exemplo Exu Tata Caveira que foi um Sacerdote no Egito antigo ou inda mais longe Exu Caveira que a 30.000 anos atrás era um nômade bruxo e curandeiro, outrora estes Espíritos já trabalharam no plano astral nesta mesma Linha e alguns até ajudaram a escrever o “ Grimorium” . 

A Umbanda não vive sem a Quimbanda, como a árvore não vive sem a copa ou sem a raiz, então com base em estudos e prática na Quimbanda podemos afirmar que o culto como o conhecemos é o mesmo praticado na maior parte dos Terreiros de Umbanda do Brasil que para obterem equilíbrio em seus trabalhos cultuam as Sete Linhas da Umbanda e as Sete Linhas da Quimbanda, desta forma podemos discorrer aqui sobre o assunto de uma forma mais ampla e que leve a implementar os atuais conhecimentos sobre os Exus. 

Quimbanda não é sinônimo de satanismo e de jeito nenhum pode ser ligada a obscuridade, é apenas um termo usado no Espiritismo é uma forma de estar na vanguarda do Espiritismo e da magia trabalhando a espiritualidade como um todo, uma ferramenta destinada a evolução espiritual através do poder e dos conselhos destes nossos guias protetores, os Exus, que tanto nos auxiliam nas horas de aflição.

 Embora não devamos julgar sabemos sim que lamentavelmente existem pessoas inescrupulosas e de má índole que usam a magia da Quimbanda para a prática do mal mas isto é culpa exclusiva do homem e não das entidades, não podemos culpar o veneno por matar e sim aquele que o utiliza como arma, não podemos culpar o Exu por fazer o que lhe é pedido mas sim quem se aproveitou deste contato espiritual para pedir que praticasse o mal. Nunca podemos esquecer da imutável Lei do Karma, tudo o que você fizer volta pra você. 

Existe muita confusão a respeito do termo Macumba e acho importante esclarecer isto, este nome deriva do Banto “ ma-quiumba” que quer dizer espíritos da noite, também este nome era usado no sul do país para definir mulheres negras no tempo da escravidão, por isso o uso do nome ainda hoje é usado de forma preconceituosa por pessoas ignorantes a respeito do assunto.

 A Macumba pelo que sabemos é o mais primitivo culto sincretista do Brasil e originou-se na região sul dada a sua maior predominância da nação Banto, é desta nação que descendem a maior parte dos cultos afro-brasileiros com influências da Igreja Católica, Indígenas e das nações do Congo, Angola e Nagô.

 A principal razão do culto ser denominado como Macumba foi justamente por motivo de os rituais serem realizados à noite em razão de os trabalhos serem feitos com Eguns e porque durante o dia os negros trabalhavam sem descanso, vem daí a interpretação errada do ritual pelos leigos, os negros que praticavam a Maquiumba ou como ficou conhecida Macumba eram geralmente menosprezados, perjuriados e mal interpretados pelos que os escravizaram em razão de sua fé.

A Igreja também condenava estes cultos com influências indígenas ou africanas dizendo que praticavam beberagens e até orgias.

 É verdade que as entidades bebem e até pitam e que as curimbas, danças, as vezes são bastante sensuais mas venhamos e convenhamos que entre isto e orgias e beberagem há uma grande diferença. Quando os grupos de nações começaram a procurar e a valorizar mais a sua natureza e identidade cultural é que a Macumba se dividiu, surgiu então o Candomblé de Angola, o Candomblé do Congo, o Candomblé de Caboclo ou dos Encantados e o Catimbó, no final do século XIX surgiu a Macumba Urbana que tinha participação de brancos pobres e descendentes de escravos, finalmente no inicio do século XX surgiram a Umbanda e a Quimbanda com uma forte influência do Espiritismo e com o sincretismo religioso. 

A formação da Quimbanda teve uma forte influência dos escravos e índios que sincretizaram Exu com o Diabo por este ser “ inimigo dos brancos” e por não aceitarem os Santos Católicos, identificando-se assim mais uma vez com o Diabo. Com o advento da Umbanda começou o trabalho de Quimbanda em Terreiros de Umbanda o que deu sustentação firme aos trabalhos com os, “ Compadres” , Exus e assim formatou-se o atual culto da Quimbanda. Na verdade pode-se dizer que a Quimbanda como a conhecemos atualmente nasceu juntamente com a Umbanda em 15 de novembro de 1908 pois uma Linha completa o outra formando esta força que nos da vida e este reino cheio de luz.

 Laroye Exu 

 Laroye Pomba Gira

 Laroye Exu Mirim

 Laroye Pomba Gira Mirim




 Templo Exu Caveira e Dona Rosa Caveira

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