Realizamos todos tipos de trabalhos,para Prosperidade, Abertura de Caminhos, Trabalhos Amorosos, e tirar do caminhos pessoas que atrapalham sua prosperidade, além de limpeza espiritual, Realizamos consultas antes de realizar os trabalhos necessários Nosso contato 11 96619 7277 whatsapp
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Quimbanda
É muito difícil definir com
precisão a origem da Quimbanda, diferentes histórias e conceitos são descritos
de diferentes formas em várias literaturas, e a mistura
com várias tradições e
sincretismos que ocorreram ao longo do tempo até se chegar a Quimbanda como
conhecemos hoje também dificulta o estudo sobre sua origem, além do fato da
Quimbanda ser um culto de tradição oral.
Sabemos que as raízes africanas
na Quimbanda vêm dos bantos, dos povos de Angola-Congo, que praticavam o culto
aos Mkisi/ Nkisis, e reuniu elementos das tradições de vários grupos
étnicos africanos, como os Ambundus, Bakongos, Bagandas, Balubas e
outras tribos bantas, e também do sincretismo com o culto Nagô, que
assim como os bantos, foram escravizados e trazidos em massa para o Brasil.
Algumas literaturas retratam
que Diogo Cão ( navegador português do século XV) e sua frota foi mandado por
Dom João II em 1482,dando seguimento a sua política de expansão, com o objetivo
de continuar o descobrimento da costa africana. Diogo Cão chegou ao Congo, e
estabeleceu as primeiras relações com este Reino.
Os enviados do Rei português
estavam acompanhados por alguns intérpretes conhecedores das línguas africanas
e foram até a cidade real que se encontrava no interior do continente, onde a
corte congolesa ficou muito interessada nas histórias que os portugueses
contavam.
Diogo Cão retornou a Portugal
transportando um grupo de elite nativa do Congo, e como garantia que eles iam
retornar com estes homens, também deixaram alguns portugueses no Congo.
Chegando a Lisboa os congoleses
foram muito bem tratados, tiveram estudos sobre a língua portuguesa, o modo de
vida dos portugueses e sobre os preceitos do catolicismo, onde inclusive foram
batizados.
Em 1485 os portugueses
retornaram ao Congo juntamente com os nativos e ofereceram muitos presentes
para o Rei do Congo.
O Rei do Congo (Manicongo) se
chamava Nzinga Nkuwu e governou o Congo aproximadamente entre 1470 e
1509.
A aproximação com os
portugueses intensificou o comércio regional e internacional e com tudo isso Nzinga
Nkuwu queria que o Reino Congo e o Reino de Portugal se igualassem nos
costumes e na maneira de viver.
Em 1488 Nzinga Nkuwu enviou
uma embaixada ao rei de Portugal com o intuito de que eles fossem instruídos a
estudar a fala, a escrita, os costumes portugueses e a fé católica. Esta
embaixada levou para o rei de Portugal vários presentes como objetos de marfim
e tecidos de palmeiras.
O Rei do Congo também fez
pedidos para que enviassem ao Congo artesãos, carpinteiros, trabalhadores em
geral e sacerdotes.
Em 1491, o Rei do Congo Nzinga
Nkuwu desejou ser batizado junto com sua família e passou a se chamar João
I.
Após a morte de Nzinga Nkuwu,
seu filho, que se chamava Nzinga Mvemba se tornou o governante do Congo.
Ele reinou sobre o império
Congo de 1509 ao final de 1543 e adotou o nome de Afonso I. Nzinga Mvemba ,
que matinha fortes contatos com Portugal, aumentou o comércio com os
portugueses, aumentando a riqueza do reino e estabeleceu o cristianismo como a
religião oficial do reino, destruindo símbolos religiosos tradicionais e
construindo igrejas e escolas.
Neste período, tanto a nobreza
local quanto grande parte dos camponeses aceitaram a catequização, mas não
abandonaram algumas de suas práticas tradicionais, ocorreram muitas analogias
entre o culto local e o cristianismo.
Os missionários chamavam os
objetos litúrgicos de nkisi e para os nativos estes missionários possuíam a
mesma importância que os sacerdotes locais, ocorrendo assim uma “africanização
do catolicismo”. Este foi um período conturbado, havendo choque entre as
culturas, e também na política local.
Um dos principais objetivos dos
portugueses desde a chegada de Diogo Cão era desenvolver o comércio de
escravos, eles precisavam de mão de obra barata e em grande quantidade.
No início os escravos eram
apenas prisioneiros de guerra, e Afonso I foi o principal fornecedor de
escravos para os traficantes portugueses, mas com o passar do tempo os
traficantes começaram a aprisionar até mesmo nobres congoleses e estavam
causando guerras entre os povos para aproveitarem a situação, capturarem e os
venderem como escravos.
Em 22 de abril de 1500 o Brasil
foi descoberto pelos portugueses através da frota comandada por Pedro Álvares
Cabral. Devemos ressaltar que quando os portugueses chegaram ao Brasil, ele já
era habitado por vários povos indígenas, consequentemente o termo “descobrir”
neste caso é usado em uma perspectiva eurocêntrica.
O Brasil, sendo uma colônia de
exploração, fez com que os portugueses utilizassem o trabalho escravo dos
negros africanos, e numerosos foi o contingente de escravos bantos e iorubas
trazidos para o Brasil.
Nesse meio havia os escravos
catequizados, mas também existia um grupo que não aceitaram a evangelização.
O índio brasileiro, assim como
os africanos, também foi um povo massacrado e agredido no processo europeu de
colonização e que também passou por este processo de catequização, e assim como
ocorreu com os africanos, os índios brasileiros também se dividiram em dois
grupos: Aqueles que aceitaram a catequização e aqueles que não aceitaram.
No Brasil, os escravos
africanos começaram a ter contato com os índios brasileiros e através dessa
aproximação o culto aos Nkises foi misturado ao culto aos pajés e encantados da
tradição indígena Tupí- Guaraní e também com os cultos Iorubás.
É importante ressaltar que
durante o processo de colonização na África, os sacerdotes cristãos haviam
demonizado o Exu (Orixá) cultuado pelos Iorubás, por carregar o símbolo
fálico, receber oferendas sangrentas, dentre outros motivos, além, claro, da
igreja católica sempre ter tido a necessidade de combater os outros cultos.
Devemos salientar que os
sacerdotes africanos e os xamãs indígenas exerciam as mesmas funções em suas
tribos, e seus cultos mortuários e a prática que este povo tinha de
curandeirismo, uso de ervas e métodos de adivinhação e possessão foram
elementos extremamente importantes para a formação da Quimbanda.
Nesse tempo foram formados dois
grupos; os negros e os índios que aceitaram a catequização e aceitaram o
sincretismo com o catolicismo; sendo estes as raízes do culto chamado Umbanda,
e os negros e os índios que não aceitaram o catolicismo e através dessa revolta
começaram a se identificar com a figura do Diabo, e assim todos aqueles que
eram reprimidos pela sociedade dominante, mas que não aceitaram as normas, a
submissão e as leis impostas pelos escravocratas, reuniram elementos de todas
essas tradições (do branco, do negro e do índio), elementos estes que são uma
síntese de um sistema tribal de bruxaria, feitiçaria, necromancia, e culto aos
ancestrais, este foi então o ponto de partida para o surgimento da Quimbanda.
Devemos saber que não foram
somente os negros e os índios que passaram por situações de dificuldades no
Brasil, mas também houveram europeus que viajaram para o Brasil em busca de
melhores condições de trabalho e passaram por dificuldades.
Alguns europeus vieram com o
intuito de se tornarem proprietários rurais, mas devido a sua situação
precária, contraíram dívidas com os latifundiários que financiavam as passagens
das vindas para o Brasil.
Estes latifundiários que
estavam acostumados com o trabalho escravo e estavam despreparados para lhe dar
com o trabalho assalariado criaram situações para que os imigrantes europeus
contraíssem dívidas com eles e não tivessem a chance de buscar novos rumos,
ficando retidos em seus locais de trabalho e criando uma espécie de
semi-servidão.
Os imigrantes começaram a não
aceitar a exploração e começaram lutar das mais diversas formas, sendo muitas
delas de formas violentas, havendo greves e em várias ocasiões, principalmente
nos campos, houveram assassinatos.
Os Exus que muitas vezes são
chamados de “povos das ruas” representam estes ancestrais que formaram a
história do Brasil, sendo eles principalmente de origens europeia ,africana e
indígena( ou a mistura entre eles) o que explica como os europeus também foram
importantes para a formação da Quimbanda no Brasil, além das formas de bruxaria
e feitiçaria europeia que se uniram aos cultos africanos e indígenas formando a
Quimbanda.
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Exu Meia Noite
É um guardião dos portais entre os mundos.
Comanda junto com Exu Sete Porteiras os portais astrais de onde vêm e para onde se encaminham os espíritos.
Como todos sabem o dia neste planeta é contado pelo nascer e deitar do sol, e dividimos este período em 24 horas, com as quatro grandes horas principais, a saber: 06 horas elemento fogo, 12 horas elemento ar, 18 horas elemento água e 0h elemento terra.
Cada período possui uma energia própria e espíritos que auxiliam no seu desenvolvimento.
Também temos as horas em si que muitos calculam ter uma influência de anjos e arcanjos.
Na realidade não existe um tempo porque
se faz presente em todas as galáxias e planetas independente do nosso horário na terra, o que existem são ciclos para nós humanos, como toda festa existe um início, um meio e um fim.
Estes portais entre os planos de vibração devem ser abertos para que haja uma ordem energética para todos os seres vivos.
As falanges do Exu das Sete porteiras e o Exu Meia noite atuam nestes portais entre os planos não só dos encarnados e desencarnados, como os planos de evolução das mônadas, o plano físico, o plano mental, o plano astral, o plano espiritual, o plano cósmico, as esferas divinas...
Dizem que talvez sejam os nove portais entre estes planos que são guardados por estes senhores.
Meia Noite em seus médiuns é um grande amigo e protetor, ganhou a fama de feiticeiro pois conhece os mistérios dos mundos, e conhece também a missão dos espíritos encarnados nesta terra, além dos desencarnados, por isto sabe manipular a energia, folhas, passes, sons místicos, palavras secretas e pontos sagrados.
Possui uma espada como símbolo honorífico de um grande guerreiro que protege, encaminha, “solta e prende” os espíritos desencarnados.
Também é chamado de Exu da Hora Grande.
À meia noite ele abre as portas do mundo físico e mundo espiritual, para que os mundos se comuniquem livremente. Também nas grandes horas há uma grande manipulação de energia onde o Meia Noite se faz presente com a sua capa.
Nas aberturas das giras de Umbanda é este exu quem faz o papel de abrir a porta do mundos dos espíritos para o trabalho, e fecha no final da gira para encaminhar os espíritos que foram curados. Ou seja em qualquer templo religioso é o Meia Noite como mago que abre os portais astrais.
Também guarda os portais para quando as pessoas vão se projetar psiquicamente conscientemente ou inconscientemente (durante o sono).
Assinar:
Postagens (Atom)