terça-feira, 22 de outubro de 2019


Templo do Exu Caveira e Dona Rosa Caveira










Finados




Na Quimbanda, é o dia de cumprir obrigações com as entidades.
Nossos Guardiões Senhores do Cemitério

Dia de finados

A comemoração dos mortos, hoje denominada Dia de Finados, teve origem na antiga Gália, no território europeu. Era no dia primeiro de novembro que eles celebravam a festa dos espíritos. Não nos cemitérios - os gauleses não honravam os cadáveres -, mas sim em seus lares, onde os médiuns e videntes falavam com as almas dos que haviam partido. Eles acreditavam que os bosques e os pântanos eram povoados por espíritos errantes. 

No século I as pessoas religiosas já rezavam por seus falecidos, mas somente por aqueles que morriam sem martírio; os que morriam martirizados eram considerados heróis e, portanto, já teriam um “lugar no céu”, assim não precisavam de orações em seu intermédio. No século IV, encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. A partir do século V, a Igreja Católica dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e nem se lembrava; sendo que, no século XI, os Papas Silvestre II, João XVIII e Leão IX obrigam os cristãos a dedicarem um dia por ano aos mortos.

Então, desde o século XIII, este dia anual de oração por todos os mortos é realizado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

Contudo, somente no Brasil a data tem este nome. Na realidade, esta data celebra a lembrança dos “fiéis defuntos” e não o dia de finados. Adentrando-se a fundo no significado e na origem das palavras (etimologia), há uma diferença relevante no significado dos termos. A palavra finado significa, em sua origem, aquele que se finou, ou seja, que teve seu fim, que se acabou, que foi extinto. A palavra defunto, por sua vez, originada no latim, era o particípio passado do verbo “defungor", que significava satisfazer completamente, desempenhar a contento, cumprir inteiramente uma missão. Mais tarde, foi utilizada e difundida pelo cristianismo, para dizer que uma pessoa morta era aquela que já havia cumprido toda a sua missão de viver. Porém, atualmente, tornou-se sinônimo de cadáver.

Na Quimbanda, dia 02 de novembro é o dia das Almas. É o dia dedicado para homenagear as Entidades e as  Almas que trabalham anonimamente na espiritualidade, Fazendo caridade e auxiliando aos encarnados e desencarnados em muitas missões e tarefas. 

Portanto, para Quimbanda, dia 02 de novembro não é dia de luto e nem de tristeza. Não nos lastimamos pela morte, mas sim celebramos a vida espiritual e o maravilhoso trabalho dos desencarnados em prol das almas terrenas

Nesse dia oferecemos a eles em forma de gratidão o melhor que pudermos agradecendo pelo que fazem por nós.

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#Bomdia #boanoite #temploexucaveira #exucaveira #rosacaveira  #exu #pombagira 

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Sexta Feira 13



Sexta feira 13 na Quimbanda é um dia mais fortes para trabalhos espirituais para Exu e Pomba Gira

Nesse dia podem ser feitos trabalhos espirituais para :
arrumar ou melhorar o casamento,
casos variados de divórcio,
problemas financeiros,
negócios amarrados,
desmanchar trabalhos feitos,
trazer amor de volta,
trabalho para impotência,
afastar inimigo,
eliminar o rival,
quebrar olho gordo,
afastar invejosos,
amarração amorosa
e tantos outros os trabalhos espirituais  que essas entidades sabem fazer tão bem.
Faça seus pedido, para dar andamentos em processos parados, e abrir os caminhos na área profissional e amorosos

Entre em contato
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sábado, 18 de maio de 2019

quinta-feira, 14 de março de 2019






Tatá Caveira é um exu, ou seja, uma entidade que trabalha, através da incorporação de médiuns. 


Antes de ser uma entidade, Tatá Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio". 

Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.

Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro.

Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.

O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.

Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado.

  

A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas. Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo. 

Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas.

Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados.

Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.

Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.

Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo.


  

 Como entidade, o Chefe-de-falange Tatá Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.

Tatá é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.

No entanto, Tatá Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.

Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Tatá Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.

No entanto, uma vez amigo de Tatá Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções.


Laroye Exu Tata Caveira



terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Quaresma

Quaresma e o povo da Quimbanda




A quaresma é tempo de resguardo para a maioria dos Afro-umbandistas, já que a nação não é cultuada este período por ser considerado, Santo e ao mesmo tempo profano.

 Durante a quaresma existe o governo da Umbanda e da Quimbanda. Mais da Quimbanda diga-se de passagem, já que por ser um período, do qual inicia-se no Carnaval, onde as pessoas infelizmente , bebem muito, usam drogas e poluem nosso planeta de energias, imensamente densas, bastante próximas as das entidades inferiores.

Com isso o exercito de Exus entram em ação, para as mais diferentes funções,desde a proteção pelas ruas e festas, contra feitiços e a maldade alheia, , já que batuqueiros, aproveitam-se do fato que os religiosos estão afastados de seus Centros religiosos, para enfeitiçarem, e utilizarem da magia negra. 

Então sabe-se que a Quimbanda é necessária neste período para aliviar estas energias prejudiciais tanto ao nosso corpo material, quanto para o espiritual.

Vamos hoje falar deste nosso amigos fabulosos,que vencem todo tipo de demandas, e que não temem nada nem ninguém. Que na maioria das vezes dedicam grade parte de seu tempo, para vigiar, seus protegidos, e ainda em dias de sessões sabem também consolar e trazer a alegria a nos seres encarnados.

Atualmente Exus e Pomba Giras, são conhecidos em todo o mundo, povo muito apreciado, já que possuem grande afinidade com as nossas preferências aqui na terra. São os trabalhadores do astral mais próximos de nós. Por isso trazem em sua forma de trabalho, o beber, fumar, cantar, dançar, e tentam passar através de seus gestos, ensinamentos quanto ao verdadeira forma de aproveitar a vida!

Exus são um tanto temperamentais, ofendendo-se com facilidade

Mas sabe-se que um amigo Exu, é inexplicável, pois ele será Capa e escudo contra todo o mal que por ventura lhe rondar. Será o ombro amigo quando precisar e ainda também saberá brincar e cantar , quando for necessário somente te alegrar.

Mas lembre sempre que todo gesto de Exu, seja sorrir, cantar, dançar ou beber, tem seu fundamento e não será em vão. Porque com certeza neste momento ele estará vencendo algumas demandas que lhe foram confiadas.

Laroye Exu
Laroye Pomba Gira



quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Cigana Sete Saias

Cigana Sete Saias é considerada a Deusa do Amor pelo povo do oriente, e a ela que as moças recorrem quando desesperadas por falta de amor.
A cigana 7 Saias tem esse nome por usar uma saia composta por sete cores diferentes. A história conta que essa Cigana quando criança viu pela primeira vez o arco íris e ficou tão encantada que pediu a sua mãe que fizesse uma saia com aquelas cores.

Sempre foi muito bonita, gostava de usar jóias douradas e laços no cabelo. Tocava pandeiro e se saía muito bem na arte de jogar cartas e leitura de mãos. Sua família como toda de origem cigana viajava muito, e em uma dessas viagens a cigana 7 Saias conheceu aquele que foi seu grande amor. 

Porém ele era um gadjo, ou seja, um não cigano. Apaixonaram-se perdidamente e pensaram até em fugir. Mas na tradição cigana esse amor era impossível, 7 Saias contou a sua família o que se passava em seu coração, e obviamente foi reprimida, e seu pai, já decidido a casá-la com outro cigano a quem já havia prometido a mão, resolveu levantar acampamento e ir de encontro a outra família. 

A 7 Saias nem pode se despedir de seu namorado, pois ficou fechada em sua tenda sendo vigiada até o dia da viagem. Durante o percurso uma dor insuportável tomava seu peito, pensando por que o amor tinha de ser tão cruel? Tão dolorido? Apenas a tristeza lhe tomava o peito, um enorme nó na garganta, assim nem conseguiu comer. 

E isso continuou por dias... dias e dias... até chegarem ao local aonde a outra família estava instalada. Seus pais pensavam que esse amor de jovem passaria, e que ao conhecer seu noivo 7 Saias se encantaria novamente e seria muito feliz. Afinal já haviam visto tantos casos de ciganas que ameaçavam fugir, se matar pra não casar com o noivo escolhido pela família e depois estarem felizes no casamento. Esperavam isso pra filha deles. Contudo não foi isso que aconteceu. A 7 Saias continuou na sua tristeza profunda, reclusa, sem se alimentar direito, apenas com aquele olhar triste e perdido para o céu.

 Até que chegou o dia do casamento, porém a família que esperava naquele dia estar festejando o enlace da filha tão querida estava ferida no coração, com muita dor. A família do noivo recebeu então ao invés da noiva tão esperada para o filho, o corpo de uma jovem e bela cigana morta.

 Então ao invés de casamento, as duas famílias celebraram um funeral. Como ultima homenagem, a mãe vestiu 7 Saias com sua saia favorita, a que tinha 7 véus coloridos como o arco íris. Assim seu espírito ajuda aqueles que sofrem com problemas de amor, pede pra Dona cigana 7 Saias que ela lhe ajudará. E o que ela une nada irá separar. A lenda conta que a Cigana Sete Saias foi apaixonada por um moço “não cigano” o que seus pais não aceitavam… e proibida de viver este amor parou de comer até vir a falecer. 

Quando seu corpo estava sendo preparado para velar, sua mãe trouxe suas sete saias favoritas e colocou a seus pés para poder rodar e jogar cartas nos caminhos do astral superior. A moça chegando ao astral, foi recebida designada a proteger e ajudar todas as moças que choravam por seus amores proibidos e impossíveis… 

É a esta entidade poderosa que as mais serias mandingas de amor são realizadas… e há quem diga que o que a Cigana Sete Saias Une… Ninguém separa! SALVE SETE SAIAS


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