A iniciação na Quimbanda Tradicional é um processo profundo, sagrado e transformador.
Ela marca o início real da jornada de um indivíduo dentro da estrutura espiritual, mágica e filosófica desse culto.
Diferente de abordagens comerciais ou superficiais, na Quimbanda Tradicional a iniciação é tratada com respeito, responsabilidade e firmeza.
A iniciação é um pacto com os Reinos e Forças da Quimbanda.
É por meio dela que o iniciado:
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É apresentado aos Exus e Pombagiras do seu caminho.
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Recebe firmezas, assentamentos ou fundamentos espirituais.
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É cruzado, marcado e aceito dentro da hierarquia da Quimbanda.
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Passa a fazer parte da corrente espiritual tradicional, com obrigações e deveres.
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Começa a acessar forças que não estão disponíveis a leigos.
A iniciação tradicional pode envolver:
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Rituais , (conforme o reino e a linha).
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Firmamento com tridentes, cruzes e outros símbolos.
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Uso de ervas específicas, pontos riscados e cantos próprios da Quimbanda.
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A presença de um sacerdote ou sacerdotisa devidamente iniciado/a por uma casa reconhecida na Tradição.
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Retiro espiritual ou período de resguardo pós-iniciação.
Após a Iniciação
O iniciado:
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Recebe obrigações periódicas.
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Pode ser preparado para outras funções, como médium, cambone, tata, iyalorixá ou magista.
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Passa a andar com seu Exu e Pombagira firmados, com responsabilidade sobre os trabalhos e demandas espirituais.
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Faz parte de um tronco ou casa espiritual tradicional.
uimbanda não é para curiosos. Iniciação mal feita, fora de tradição ou por pessoas despreparadas pode gerar desequilíbrios graves.
A verdadeira Quimbanda não se aprende por vídeos ou apostilas, mas sim com convivência, vivência e orientação iniciática de um sacerdote ou sacerdotisa com linhagem
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